APDPI é a nova associação para doentes com incontinência e disfunção pélvica

26 de Fevereiro 2024

Associação Portuguesa para a Disfunção Pélvica e Incontinência (APDPI) é o nome da nova associação criada para doentes com incontinência e disfunção pélvica.

A APDPI foi criada com o objetivo de ajudar os doentes, mas também de auxiliar os cuidadores informais, que apoiam diariamente as pessoas que vivem com disfunção pélvica e incontinência, tanto urinária como fecal.

Composta por uma equipa multidisciplinar, a associação sem fins lucrativos pretende “promover e divulgar informação fidedigna sobre a disfunção pélvica, bem como promover e fomentar o convívio e partilha de experiências entre os doentes.”

“Na APDPI o foco do nosso trabalho são as pessoas e não as doenças. Para tal, pretendemos desenvolver um trabalho sério, humanizado e que seja realizado da forma mais natural possível”, sublinha a presidente da APDPI, Joana Oliveira.

Em Portugal, estima-se que mais de 600 mil pessoas sejam diagnosticadas com incontinência urinária, existindo uma tendência para o aumento deste número com o avançar da idade. Ainda que menos falada, a incontinência fecal afeta cerca de 10% da população adulta portuguesa e encerra muitos tabus.

As mulheres em idade adulta, são um dos grupos mais afetados para disfunção pélvica, estimando-se que 19% sofrem de dor pélvica crónica.

Como forma de combater o estigma social que muitas vezes está associado a estas patologias, a APDPI promete ser um espaço no qual os doentes se sintam acolhidos e compreendidos. A associação compromete-se a dinamizar diversas ações de formação, de esclarecimento e de bem-estar social para todos os associados.

A APDPI também pretende ser uma ajuda para os cuidadores informais e, nesse sentido, tem como objetivo complementar a prestação de apoio domiciliário aos doentes que apresentem um diagnostico de disfunção pélvica ou incontinência.

PR/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Carina de Sousa Raposo: “Tratar a dor é investir em dignidade humana, produtividade e economia social”

No Dia Nacional de Luta contra a Dor, a Health News conversou em exclusivo com Carina de Sousa Raposo, do Comité Executivo da SIP PT. Com 37% da população adulta a viver com dor crónica, o balanço do seu reconhecimento em Portugal é ambíguo: fomos pioneiros, mas a resposta atual permanece fragmentada. A campanha “Juntos pela Mudança” exige um Plano Nacional com metas, financiamento e uma visão interministerial. O principal obstáculo? A invisibilidade institucional da dor. Tratá-la é investir em dignidade humana, produtividade e economia social

Genéricos Facilitam Acesso e Economizam 62 Milhões ao SNS em 2025

A utilização de medicamentos genéricos orais para o tratamento da diabetes permitiu uma poupança de 1,4 mil milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) nos últimos 15 anos. Só em 2025, a poupança ultrapassou os 62 milhões de euros, segundo dados divulgados pela Associação Portuguesa de Medicamentos pela Equidade em Saúde (Equalmed) no Dia Mundial da Diabetes.

APDP denuncia falhas na aplicação do direito ao esquecimento para pessoas com diabetes

No Dia Mundial da Diabetes, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal alerta que a Lei do Direito ao Esquecimento não está a ser cumprida na prática. A associação recebe queixas de discriminação no acesso a seguros e crédito, defendendo que a condição clínica não pode ser um obstáculo à realização pessoal e profissional. A regulamentação da lei está em fase de auscultação pública, mas persiste o receio de que não garanta plena equidade.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights