Segundo um comunicado da DGS, os novos casos reportam-se a dois homens e uma mulher, entre os 15 e os 34 anos, “sem evidência de vacinação contra o sarampo”.
Pela primeira vez, desde 11 de janeiro, foi confirmado um caso fora de Portugal continental.
Ao todo, desde esta data, foram confirmados cinco casos de sarampo na região de Lisboa e Vale do Tejo, seis na região Norte e um na Região Autónoma da Madeira.
O primeiro dos casos confirmados foi o de um bebé de 20 meses não residente em Portugal e não vacinado.
No comunicado, a DGS volta a reforçar “a importância da vacinação” contra o sarampo “de acordo com o Programa Nacional de Vacinação”, que recomenda duas doses para crianças e adultos nascidos após 1970.
A DGS assinala que está a “realizar a investigação epidemiológica dos casos e a acompanhar a evolução da situação”, aconselhando a ligar o número de telefone 808 24 24 24 (SNS 24) em caso de sinais ou sintomas sugestivos de sarampo, como febre e mal-estar, seguido de corrimento nasal, conjuntivite e tosse, e manchas no corpo.
Na semana passada, a diretora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, rejeitou a possibilidade de haver um surto de sarampo de “grandes dimensões” em Portugal, invocando que é um dos países europeus com “boas taxas vacinais”, que permitem “travar a propagação do vírus” em situação de casos importados (sem vacinação).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu na mesma semana que mais de metade dos países do mundo poderão ser classificados como de risco elevado de surto de sarampo até ao final de 2024, devido ao aumento generalizado de casos.
O ressurgimento do sarampo, uma doença contagiosa de origem viral que pode ser fatal, é atribuído pela OMS à baixa cobertura vacinal durante a pandemia da covid-19.
LUSA/HN
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