O acordo, que envolve o Centro de Responsabilidade Integrado (CRI) de Psiquiatria da ULS, prevê também o tratamento de doentes através da estimulação eletromagnética transcraniana.
“A estimulação magnética transcraniana é um dos principais métodos físicos não invasivos, baseado na geração de um campo eletromagnético para modulação da resposta neuronal de determinada área cerebral, que tem sido utilizado nas últimas décadas”, explicou Horácio Firmino, diretor do CRI de Psiquiatria.
O médico salientou que a estimulação magnética transcraniana “é utilizada na depressão, esquizofrenia, perturbação obsessivo-compulsiva, dor crónica, perturbação de stress pós-traumático e perturbação de tiques, entre outras”.
“Acreditamos que esta parceria vai dar frutos muito importantes, tanto para a comunidade científica e académica, como para os nossos doentes, com quem temos o primeiro de todos os nossos compromissos”, frisou.
O tratamento com neuroestimulação prevê abranger cerca de 100 doentes por ano.
“Este protocolo vem reforçar o empenho da unidade de investigação do Coimbra Institute for Biomedical Imaging and Translational Research e do ICNAS em fazerem a translação da investigação para a aplicação clínica em concertação com a ULS de Coimbra” realçou Miguel Castelo-Branco, vice-diretor do ICNAS.
Salientando a importância da parceria, o presidente da ULS de Coimbra, Alexandre Lourenço, destacou a necessidade de investir na área da saúde mental.
LUSA/HN
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