Infarmed reduz para 98 medicamentos proibidos de exportar

6 de Março 2024

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) reduziu para 98 os medicamentos cuja exportação está temporariamente suspensa, segundo uma circular informativa que entrou em vigor na terça-feira.

A lista de medicamentos que não podem ser exportados, que apresenta menos 38 medicamentos do que a última, divulgada em janeiro, inclui fármacos em rutura de ‘stock’ no mês de fevereiro, bem como fármacos que estão a ser abastecidos ao abrigo de Autorização de Utilização Excecional (AUE).

A lista que entrou na terça-feira em vigor totaliza 98 apresentações de fármacos de várias categorias e substâncias ativas, como o metilfenidato (usado no tratamento de défice de atenção e hiperatividade), o propranolol (anti-hipertensivo), a azitromicina (antibiótico), a cefuroxima (anti-infeccioso/antibacteriano) e medicamentos usados pelos diabéticos como o liraglutido (solução injetável em caneta pré-cheia) e a metformina.

Esta suspensão temporária destina-se a assegurar a normalização do abastecimento dos medicamentos considerados críticos.

O Infarmed monitoriza diariamente a informação sobre as faltas, as ruturas e as cessações de comercialização, para identificar e evitar, atempadamente, situações críticas que possam afetar a disponibilidade dos medicamentos.

A autoridade nacional do medicamento integra a rede europeia de pontos de contacto das autoridades nacionais competentes, da Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) e da Comissão Europeia que, desde abril de 2019, é utilizada para a partilha de informação sobre ruturas de abastecimento e questões de disponibilidade de medicamentos autorizados na União Europeia.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Alunos de Medicina veem curso da UTAD como válvula de escape

A abertura do curso de Medicina na UTAD, acreditado condicionalmente pela A3ES, é vista pelos estudantes como um alívio para as escolas sobrelotadas. A ANEM exige, porém, garantias de qualidade e investimento em meios como um centro de simulação robusto

Curso de Medicina da UTAD recebe luz verde condicional

A A3ES aprovou o mestrado em Medicina na UTAD, uma resposta à saturação das escolas médicas. A ANEM vê a medida com esperança, mas exige garantias de qualidade e investimento na formação prática.

Gouveia e Melo repudia uso político da crise na saúde

O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo criticou a tentativa de capitalizar politicamente os problemas na saúde, defendendo que o Presidente não deve interferir na governação. Falou durante uma ação de campanha em Viseu

Ventura convoca rivais para debate presidencial sobre saúde

O candidato André Ventura desafiou Gouveia e Melo, Marques Mendes e António José Seguro para um debate sobre saúde, em qualquer formato. Defende um novo modelo para o setor, criticando os consensos anteriores por apenas “despejar dinheiro” sem resolver problemas

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights