“Aquilo que defendemos é um modelo de cuidados intermédios integrados, entre os cuidados de urgência e complexos dos hospitais e os cuidados primários de maior proximidade. E este modelo pode servir para todas as doenças crónicas”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP.
A APDP é a associação de diabetes mais antiga do mundo e, quase cem anos depois, continua a prestar apoio a pessoas com diabetes, através de um serviço integrado, com equipas multidisciplinares e foco na educação para uma maior autonomia das pessoas com diabetes e sua inclusão social. Possui ainda um laboratório próprio, onde são realizados vários ensaios clínicos.
“A APDP é uma associação ímpar a nível mundial. E hoje, mais do que nunca, faz sentido criar um modelo fora dos hospitais e dos cuidados agudos, mas que permita prestar um apoio com maior proximidade, enquanto ajuda a retirar dos hospitais milhões de pessoas que podem passar a ser acompanhadas em estruturas intermédias muito mais próximas dos cuidados primários”, congratula-se o médico, rematando: “A grande arma no tratamento na diabetes é o acompanhamento. Mais do que tratar, importa ensinar as pessoas a tratarem-se a si próprias, mantendo o acesso multidisciplinar no acompanhamento e nas intercorrências.”
PR/HN
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