Com um prazo de execução de 12 meses, o concurso para a requalificação e ampliação das instalações da unidade de saúde de Gondomar (S. Cosme) tem como valor base mais de 3,5 milhões de euros, enquanto que a requalificação do centro de saúde de Rio Tinto custará mais de 400 mil euros, sendo o prazo de execução de 120 dias.

Segundo o presidente da Câmara de Gondomar, estas obras surgem “no âmbito da transferência de competências da saúde por parte do Estado, tendo sido foi feito um levantamento das condições no que diz respeito a infraestruturas”.

“E constatámos algumas prioridades e necessidades. Só nessa área temos aproximadamente 12 milhões de euros de obras em curso”, disse Marco Martins, apontando que parte é investimento da câmara e cerca de sete milhões são do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

À Lusa, o autarca avançou que o município “já avançou com um pedido de reforço de verbas para investir em obras na área da saúde”.

“Isto porque o que herdámos revelou estar em pior estado do que imaginávamos quando aceitámos a transferência de competências e porque temos assistido a um aumento generalizado de preços na construção civil”, afirmou.

Marco Martins acrescentou às obras hoje mencionadas em DR, intervenções nos centros de saúde de São Pedro da Cova e de Fânzeres, bem como a construção de raiz de um novo edifício para albergar o centro de saúde Brás Oleiro que serve a zona da Triana, em Rio Tinto, que atualmente está instalado num espaço alugado e adaptado.

Quanto à obra de São Cosme, as obras hoje lançadas servirão para remodelar “de forma profunda” um espaço que alberga três unidades de saúde familiares e um Serviço de Atendimento Complementar (SASU).

LUSA/HN