Os rastreios decorrem de 12 a 17 de abril, entre as 09:00 e as 16:00, mediante inscrição prévia através de e-mail ou no ‘site’ da Fundação GDA: https://www.fundacaogda.pt/formularios/rastreio-da-voz/.
Este ano a novidade nos rastreios, que se realizam na Unidade da Voz do Hospital Egas Moniz, é a introdução da Inteligência Artificial (IA), que de acordo com a coordenadora da Unidade da Voz do Hospital Egas Moniz, Clara Capucho, vai “ajudar a detetar e identificar vírus através da voz”, disse citada em comunicado.
A especialista refere que a IA vai “melhorar muito a saúde vocal de toda a população e também a dos artistas – atores e cantores – que fazem da voz o seu principal instrumento profissional”.
“A IA começa a ser um instrumento muito útil para detetar patologias da voz e ajudar a corrigi-las”, sublinhou.
A IA pode ainda ajudar qualquer pessoa a diagnosticar “eventuais erros de colocação e prescrevendo os exercícios mais adequados à sua anatomia e fisiologia”, explicou Clara Capucho.
Os principais sinais de alerta para a realização de um rastreio são rouquidão, dificuldades em engolir, perda acentuada de peso, dor ao engolir, falta de ar, sangramento nasal, segundo uma informação divulgada pelo Centro Hospitalar Universitário de Santo António, do Porto.
Este ano, os rastreios da voz, promovidos pela GDA e organizados pela Unidade Local de Saúde de Lisboa Ocidental, decorrem sob o lema “Ressoar. Educar, Comemorar!”, a propósito da celebração do Dia Mundial da Voz, a 16 de abril.
LUSA/HN
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