A enfermeira aconselhou a não se arranjar os pés na véspera, porque a pele mais fina favorece o aparecimento de bolhas, a levar calçado já bem habituado aos pés e meias com o mínimo de costuras.
Sugeriu também a hidratação dos pés durante o caminho, à noite e de manhã.
“O objetivo é o de que o pé transpire o menos possível”, assinalou Vanessa Matos.
Pediu ainda que se leve um par de sapatilhas adicional com tamanho maior do que o habitual e prevenção para o sol, nomeadamente com boné e protetor solar.
Salientou igualmente a importância da hidratação e da medicação diária.
No caso de peregrinos com doenças patologias crónicas, Vanessa Matos sugeriu aos peregrinos consultarem o médico de família para saber que medicação poderão fazer em caso de dores durante o caminho.
Durante a caminhada, recomendou aos peregrinos que levem o menor peso possível, bastando uma mochila com água, o boné, o protetor e algumas barritas para repor as energias até às refeições.
Ao final do dia, no banho, sugeriu jatos de água direcionados para os músculos e descanso das pernas com um pouco de elevação.
Com a experiência de mais de 20 peregrinações, Vanessa Matos salientou que se trata de uma semana atípica, em que a componente psicológica irá sobressair.
No convívio tão intenso com pessoas de diversas personalidades e vivências, Vanessa Matos aconselhou os peregrinos a terem algum espírito de tolerância e respeito uns pelos outros.
“E as pessoas não devem ter vergonha de pedir ajuda se não se estiverem a sentir bem”, destacou a enfermeira.
LUSA/HN
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