A aliança foi criada pela Autoridade de Preparação e Resposta a Emergências Sanitárias (HERA), do executivo comunitário, em colaboração com a presidência semestral belga do Conselho da UE, à margem da reunião informal dos ministros da Saúde do bloco, em que participou Ana Paula Martins.
Os objetivos são de trabalhar no sentido de reforçar a segurança do aprovisionamento, reforçar a disponibilidade de medicamentos e reduzir as dependências da cadeia de abastecimento da UE.
A aliança, anunciada em outubro de 2023, conta já com 250 membros registados, públicos e privados, reunindo as autoridades nacionais, a indústria, as organizações de cuidados de saúde, os representantes da sociedade civil, a Comissão e as agências da UE.
Em declarações no lançamento da aliança, a comissária europeia para a Saúde, Stella Kyriakides, referiu que a UE regista “vulnerabilidades das cadeias de abastecimento, que estão a causar escassez periódica em todos os Estados-membros”.
“Temos de antecipar outras possíveis perturbações para o futuro, reforçar a nossa autonomia estratégica e, ao mesmo tempo, garantir cadeias de abastecimento diversificadas”, recomendou.
Salientando que, com esta iniciativa, a UE quer resolver “a dimensão industrial da escassez”, a comissária acrescentou estarem reunidos “todos os intervenientes relevantes” para a solução do problema.
A Aliança para os Medicamentos Críticos insere-se nas medidas destinadas a construir uma União Europeia da Saúde.
LUSA/HN
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