A companhia quer “revolucionar o desenvolvimento de terapias para o cancro e longevidade”, apostando fortemente no uso de inteligência artificial. O anúncio ocorreu durante a Grande Conferência de Investidores da Costa Este dos EUA, organizada pela Johnson & Johnson Innovation em Nova Iorque.
Em janeiro deste ano, Nuno Prego Ramos liderou o maior acordo das ciências da vida em Portugal com a biotecnológica CellmAbs, através da venda à BioNTech de um conjunto de terapias inovadoras para o tratamento do cancro em tumores sólidos. O êxito desta operação permitiu levantar capital para a criação da Valvian e o financiamento inicial será destinado ao desenvolvimento de terapêuticas em fase pré-clínica – candidatas a medicamentos -, e de uma nova tecnologia para descoberta e desenvolvimento de novos alvos terapêuticos.
Nuno Prego Ramos, CEO e fundador da Valvian, refere que “Com a Valvian, estamos a dar o primeiro passo para transformar Portugal num centro de biotecnologia de referência a nível internacional”.
O objetivo da Valvian é estabelecer um novo padrão de inovação e eficácia no desenvolvimento de terapias para doenças crónicas e cancros sem cura conhecida, explorando as capacidades inéditas que a inteligência artificial oferece no mapeamento e compreensão de complexidades biológicas inexploradas. “A inteligência artificial não é apenas uma ferramenta, mas um catalisador fundamental que irá revolucionar a forma como abordamos as doenças mais desafiadoras da nossa era. Na Valvian, estamos a posicionar a IA no cerne do nosso processo de investigação, prometendo avanços substanciais nos próximos anos,” acrescentou Nuno Prego Ramos.
A biotecnológica estará focada na investigação e desenvolvimento, passando pela produção, terminando na translação clínica, e está disponível para a criação de sinergias com todos os parceiros em Portugal.
“Este é um momento decisivo para a biotecnologia em Portugal. Temos a ambição de ajudar a moldar o futuro da medicina e ser o motor de uma verdadeira revolução na ciência. Além disso, queremos ajudar a elevar o padrão de inovação, e a colocar o país no mapa como um centro de excelência em biotecnologia a nível global, e um polo global de inovação e desenvolvimento na saúde”, acrescenta o responsável.
A Valvian pretende ser líder na inovação em biotecnologia em Portugal nos próximos dois a cinco anos, atrair talento e investimento internacional para reforçar a economia nacional e avançar nas ciências da vida, ajudando a posicionar o país como um polo global de inovação e desenvolvimento na saúde.
PR/HN
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