Os dados disponíveis mostram que o cumprimento das recomendações no que diz respeito à higiene das mãos durante a prestação de cuidados de saúde continua a ser insuficiente em todo o mundo, com uma média de níveis de cumprimento nas unidades de cuidados intensivos até 2018 de 59,6%, e diferenças extremas entre países de elevado rendimento e baixo rendimento (64,5% vs 9,1%).
Estima-se que em cada 100 doentes internados em unidades de cuidados intensivos, sete doentes, nos países de elevado rendimento (HIC), e 15 doentes, nos países de baixo e médio rendimento (LMIC), irão contrair pelo menos uma infeção associada aos cuidados de saúde durante a sua estadia no hospital.
A maioria das organizações de cuidados de saúde tem um nível intermédio ou superior de implementação da higiene das mãos, para o qual o financiamento dos cuidados de saúde e o nível de rendimento do país são fatores importantes.
As Diretrizes da OMS descrevem as recomendações de higiene das mãos nos cuidados de saúde e são complementadas pela estratégia de melhoria da higiene das mãos multimodal da OMS, o Guia de implementação e um conjunto de ferramentas de implementação, que contém muitos instrumentos práticos prontos a utilizar.
A estratégia de melhoria multimodal da OMS demonstrou ser a abordagem mais eficaz que conduz a melhorias nas práticas. Os programas de melhoria da higiene das mãos podem prevenir até 50% das infeções evitáveis adquiridas durante a prestação de cuidados de saúde e gerar poupanças económicas, em média, 16 vezes superiores ao custo da sua implementação.
Atendendo à evidência da higiene das mãos para controlo da infeção, a APDH e a FDC Consulting promovem uma sessão sobre o tema.
HN
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