O Prémio, segundo uma nota da câmara, é lançado na Lisboa Unicorn Week – 13.ª Semana do Empreendedorismo de Lisboa, a decorrer até ao fim de semana, e as candidaturas para ‘startups’, ‘scaleups’ e empreendedores que queiram apresentar ideias ou projetos inovadores, com potencial de criar impacto na cidade de Lisboa, abrem a 01 de junho.
O objetivo desta iniciativa é “identificar, promover e potenciar soluções inovadoras para responder aos principais desafios sociais que se colocam às cidades e que possam ter aplicação prática em Lisboa”.
O “Lisboa Innovation for All” tem três categorias: Qualidade da Educação, Acesso a Cuidados de Saúde e Integração de Migrantes.
Na área da Qualidade da Educação, o objetivo é encontrar soluções inovadoras em melhorar a capacidade de aprendizagem no ensino básico e secundário, reforçar competências tecnológicas e promover o pensamento crítico e criativo.
O que se pretende é, segundo a autarquia, “testar métodos de aprendizagem alternativos e fornecer novas ferramentas de ensino”.
No ensino universitário, o objetivo é “diminuir o custo de vida dos estudantes universitários, tornar mais fácil encontrar um quarto ou um apartamento para viver na cidade e melhorar o acesso ao apoio financeiro”.
“Os candidatos à categoria de Acesso a Cuidados de Saúde devem apresentar ideias ou projetos inovadores que tirem partido do poder da saúde preventiva, especialmente através da utilização de ‘wearables’ (dispositivos eletrónicos) médicos, que promovam uma melhor gestão das doenças crónicas, centrando-se na adesão à medicação e na monitorização dos doentes”, é referido na nota.
Nesta categoria pretende-se também aumentar a capacidade da cidade para atrair profissionais de saúde, encontrar soluções criativas ou alternativas para a falta de acesso aos médicos de família e às listas de espera.
No que diz respeito à categoria da Integração de Migrantes, o objetivo é melhorar “a interoperabilidade e o intercâmbio de informações entre instituições públicas, ONG e o setor privado de forma a integrar os imigrantes e facilitar a navegação em procedimentos burocráticos complexos”.
“Haverá um grande foco na habitação condigna, apoio na procura de emprego e combate ao racismo e discriminação”, é sublinhado na nota.
As candidaturas a este prémio abrem a 01 de junho a que se segue uma fase de pré-seleção por parte da CML, Unicorn Factory Lisboa e especialistas em inovação social que vão selecionar projetos com maior potencial dentro de cada categoria.
Depois, numa segunda fase, um júri constituído pela CML, Unicorn Factory Lisboa e especialistas em inovação social irão avaliar os projetos para selecionar três finalistas por cada categoria, que seguem para uma fase de teste ou prova de conceito.
Nesta fase de prova de conceito, os “finalistas passarão seis meses a aprofundar o problema, preparar e implementar o projeto-piloto ajustado à realidade de uma zona de Lisboa e testar a solução para que posteriormente possa ser implementada em escala na cidade”.
Com base nos resultados dos projeto-piloto, será selecionado um vencedor por categoria com base no respetivo sucesso que recebe um prémio monetário de 120 mil euros, bem como o apoio contínuo da cidade e da Unicorn Factory Lisboa para implementar a solução.
LUSA/HN
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