Segundo a agência, durante 2023 e até agora, cerca de 19.900 casos da Clade I, a versão mais mortal do vírus, foram registados em 25 das 26 províncias da RDCongo, resultando em pelo menos 975 mortes.
O CDC apelou a uma ação global urgente para ajudar o país africano nos seus esforços para conter o vírus, já que se receia a propagação da estirpe mortal a outros países, de acordo com a agência de notícias espanhola, EFE.
A doença é uma zoonose causada pelo vírus da varíola dos macacos, que pertence ao género Orthopoxvirus, que inclui o vírus da varíola, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a estrutura da OMS para as Américas.
A varíola dos macacos, detetada pela primeira vez em África em 1970, caracteriza-se por uma erupção cutânea ou lesões na pele, geralmente concentradas no rosto, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.
Milhares de pessoas foram infetadas com a doença em 2022 em todo o mundo, especialmente homens homossexuais e bissexuais, tendo o CDC declarado que, atualmente, “uma versão mais mortal da varíola do macaco está a devastar a RDCongo”.
A transmissão de pessoa para pessoa pode ocorrer através do contacto direto com a pele infetada ou com fluidos corporais, incluindo o contacto sexual, e a agência instou as pessoas em risco a serem vacinadas o mais rapidamente possível.
LUSA/HN
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