O projeto, da responsabilidade do Centro Social e Paroquial de São Tiago de Urra, surge naquela freguesia rural de Portalegre num terreno de sete hectares junto à instituição e será inaugurado terça-feira, pelas 16:30.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da instituição, o padre Marcelino Marques, considera que esta obra passa “uma mensagem” ao país, nomeadamente ao transmitir que no interior as populações “são capazes de assumir compromissos e são capazes de os concretizar”.
Para Marcelino Marques, este projeto vai ajudar a “fixar e atrair” população, dando “visibilidade” a toda a região.
“Direta e indiretamente muita gente vai beneficiar deste projeto, nomeadamente fornecedores, restauração, um conjunto de atividades que fazem parte da existência destas instituições, os seus serviços vão ser procurados”, disse.
De acordo com o responsável, o projeto permitiu transferir para o novo equipamento as unidades de longa duração e convalescença.
No espaço que ficará depois vago no centro social e paroquial, os responsáveis preveem instalar “60 camas para apoio social”.
Com um investimento de 11,5 milhões de euros, o novo equipamento foi financiado em 85% por fundos comunitários, sendo a restante verba, segundo o pároco, oriunda de “capitais próprios e de mecenas”.
O Centro Social e Paroquial de São Tiago de Urra inclui atualmente uma estrutura residencial de idosos, centro de atividade de tempos livres e unidades de longa duração e convalescença, com um total de 130 utentes.
A instituição presta ainda serviços de apoio ao domicílio e centro de dia a 30 utentes, fornecendo também diariamente 160 refeições a três escolas do pré-escolar e primeiro ciclo.
O centro social, de acordo com Marcelino Marques, conta com 150 funcionários.
O presidente da instituição disse ainda à Lusa que está também em curso uma outra obra, no valor de um milhão de euros, inserida no Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos (PARES), para acolher 21 utentes em regime de lar.
LUSA/HN
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