Numa primeira instância, o trabalho desenvolvido no âmbito da SPMI e da Medicina Interna foi reconhecido através da atribuição do título de Sócio Honorário da SPMI a Lèlita Santos e Jorge Almeida.
No que diz respeito ao Prémio Risco Cardiovascular Dr. Pedro Marques da Silva, com o patrocínio Bayer, foi atribuído ao trabalho “Lipoproteina (a), um importante biomarcador do risco cardiovascular”, realizado por Catarina Távora, Manuel G. Costa, Francisca Sá Couto e Joana Rodrigues dos Santos, provenientes do Hospital de Cascais.
Por sua vez, a equipa liderada por Daniel Guimarães de Oliveira foi contemplada com o Prémio EIMI (Centro de Ensino e Investigação em Medicina Interna). O Prémio Melhor Revisor de 2023 da Revista Medicina Interna foi atribuído a André Santa Cruz.
Na secção de Prémios de Melhores Trabalhos do Congresso, foram distinguidos como melhor caso clínico a comunicação oral de António Mateus Pinheiro, com o trabalho “Monoclonal gammopathy of renal significance-associated cryoglobulinemic vasculitis: a case report highlighting treatment strategies”, e a comunicação oral “Picture im: portuguese initiative for characterizing hospitalization: a multicenter retrospective report of internal medicine”, de Ana Rita Ramalho, no Prémio Prospetico/Retrospetivo.
Nos posters, saiu vitorioso o caso clínico João Luís Miranda, com “Síndrome de budd-chiari, uma apresentação incomum de amiloidose al”, e Ana Rita Magalhães, com “Padrões de resistência de streptococcus pneumoniae: 5 anos de pneumonias num hospital distrital”, no prémio Prospetivo/Retrospetivo. Já na secção de melhores imagens em Medicina Interna foi distinguida Eulalia Antunes, com “Leucemia cutis – uma manifestação extramedular de leucemia mielóide aguda”.
Na reta final, Patrícia Dias, Secretária-Geral do 31.º CNMI revelou mais sobre a próxima edição, que desta vez será localizada no ponto central de Portugal, em Coimbra, no Convento de São Francisco, entre os dias 22 e 25 de maio de 2024. “O lema «Uma lição de futuro e tradição» inspira-se na cidade, mas também nas espectativas que temos para a Medicina Interna, com a preservação da sua identidade passada e presente, mas sempre com aposta no futuro e na inovação”.
Em jeito de balanço, Fernando Salvador, presidente do 30.º CNMI, fez uma avaliação bastante positiva dos quatro dias onde a Medicina Interna esteve sempre no interior da partilha científica, deixando uma mensagem final aos participantes. “Penso que conseguimos cursos pré-congressos bem frequentados. Conseguimos fruto da vossa colaboração e da Comissão Organizadora e Comissão Científica um programa de excelência. Conseguimos ter o diferencia a nossa especialidade, a nossa multidisciplinaridade. Tivemos sessões muito participadas. Tivemos aproximadamente 2000 inscritos, 120 moderadores palestrantes e 113 revisores. Tivemos o alto patrocínio da Presidência da República, o patrocínio científico da Ordem dos Médicos e a acreditação do Conselho Europeu de Acreditação para a Educação Médica Contínua (EACCME®). Mostrámos a vitalidade da nossa especialidade e que somos fulcrais no Serviço Nacional de Saúde. Que assim continuemos e que levemos o melhor de nós para os nossos hospitais, para fazer para aquilo que fomos formados: tratar melhor os nossos doentes”.
SPMI/30ºCNMI/HN
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