Em 2022, o Sudão do Sul registou cerca de 2,8 milhões de casos e 6.680 mortes por malária.
Esta nação africana tem uma das taxas de incidência de malária mais elevadas da região, com cerca de 7.630 casos e 18 mortes diárias, segundo a OMS.
A ministra da Saúde do Sudão do Sul, Yolanda Awel Deng, afirmou que a nova vacina, a R21, juntamente com outras medidas preventivas, como os mosquiteiros tratados com inseticida e o acesso adequado a cuidados médicos, serão fundamentais para a eliminação da malária.
Segundo a representante do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no Sudão do Sul, Hamida Lasseko, “o envolvimento proativo dos Governos e a preparação dos sistemas de saúde são fundamentais para facilitar a implementação bem-sucedida do programa de imunização”.
A vacina R21 foi a segunda vacina contra a malária recomendada pela OMS em 2023, depois da vacina RTS,S/AS01, que recebeu uma recomendação da OMS em 2021.
Esta vacina foi saudada como uma opção mais barata e mais facilmente disponível.
A investigação científica indica que é eficaz em mais de 75% e que a proteção se mantém durante pelo menos mais um ano com um reforço.
NR/HN/Lusa
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