No documento final, refere-se que a “Residência Farmacêutica representa um importante passo na luta pela diferenciação e valorização do papel do farmacêutico no SNS”, sendo fundamental que “os farmacêuticos tenham uma formação sólida, com as valências técnicocientíficas e práticas bem desenvolvidas e em número suficiente para que seja possível o exercício autónomo e tecnicamente diferenciado” da profissão.
Tendo-se registado uma taxa global de resposta de cerca de 48%, distribuída pelas especialidades de Análises Clínicas, Farmácia Hospitalar e Genética Humana, com idades maioritariamente compreendidas entre os 25 e os 39 anos, e a trabalharem em regiões do Norte e do Centro, conclui-se que as principais preocupações e dificuldades que estes profissionais atravessam no serviço onde exercem as suas funções, pretendem-se com: a inexistência de um período definido de estudo autónomo; inexistência de reuniões periódicas de serviço de caráter técnico-científico e falta de apoio financeiro e/ou logístico que possibilite a realização de atividades científicas.
Um outro aspeto referido no Inquérito de Satisfação da APFR, e que os farmacêuticos consideram desadequado, tem a ver com a “falta de conhecimento sobre o processo de avaliação”, o que leva a uma “discrepância formativa entre os diferentes estabelecimentos”. Da mesma forma, os farmacêuticos residentes consideram que existe “falta de partilha de informação entre instituições” e chamam ainda a atenção para a “inexistência de mecanismos de notificação de incidentes”.
PR/HN
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