“Seria bom que declarássemos o fim da epidemia antes da época das chuvas. Se existe, é porque há mosquitos infestados a circular. Temos de combater o mosquito”, disse Maria de Luz Lima aos jornalistas, no lançamento da campanha “Unidos contra os mosquitos, pela saúde da população”.
O total de casos suspeitos “é cerca de 1.500 e os casos confirmados são cerca de 700” desde novembro, referiu, acrescentando que a curva epidémica tem diminuído, apesar de “um ligeiro aumento na semana passada”.
Os municípios de São Filipe e Mosteiros, na ilha do Fogo, e da capital, Praia, são os mais afetados.
A dengue chegou a provocar óbitos em 2009, recordou Maria de Luz Lima, mas “é uma doença previsível”.
“A prevenção deve ser o foco principal e contamos com a ajuda de todos”, referiu a diretora do INSP, ao dar conta do reforço das campanhas de informação e ações de pulverização.
A prevenção implica acabar com a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando águas paradas tanto no exterior, como em pequenos recipientes, caso de vasos de plantas ou garrafas.
O armazenamento de água em recipientes destampados, um hábito para prevenir cortes no abastecimento público, deve ser evitado.
LUSA/HN
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