A paralisação ocorre devido à falta de respostas concretas às suas reivindicações, em particular no que diz respeito à revisão da tabela salarial. No primeiro dia de greve, está prevista uma concentração em frente ao Ministério da Saúde, entre as 10h00 e as 13h00.

Estes profissionais, que já estiveram em greve no passado dia 27 de junho, exigem a revisão da tabela salarial do Acordo de Empresa e a adesão ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) estabelecido entre o Centro Hospitalar Barreiro Montijo, EPE, e outros, juntamente com o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde nas Áreas de Diagnóstico e Terapêutica e outros, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 23 de 22/06/2018. Esta adesão permitiria que os TSDT em regime de contrato individual de trabalho na ULS Amadora/Sintra, EPE, pudessem optar pelo ACT.

Na reunião realizada no passado dia 24 de junho com a ULS Amadora/Sintra, os sindicatos foram informados que havia sido obtida uma nova autorização para iniciar a negociação de adesão aos ACT das carreiras que ainda não têm, incluindo a dos TSDT. Contudo, foi comunicado que não há autorização para rever a tabela salarial do Acordo de Empresa, nem intenção de fazê-lo, conforme reiterado pelo despacho do atual Governo.

Luís Dupont, Presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde (STSS), considera a situação inadmissível: “é inaceitável a separação das matérias. É urgente iniciar um processo negocial que inclua as duas matérias e não simplesmente uma”. Ele reforça que, devido a esta situação, os protestos continuarão e já está prevista uma nova paralisação para os dias 25 e 26 de julho.

Esta paralisação poderá afetar a realização de diversos exames complementares de diagnóstico, como análises clínicas, ecografias e raios X, bem como atividades nas áreas da terapêutica, incluindo farmácias hospitalares, fisioterapia, terapia da fala e terapia ocupacional.

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