Os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica da ULS Amadora-Sintra cumprem hoje e quarta-feira uma greve por não terem obtido resposta concreta à exigência de revisão da tabela salarial para a carreira.
Em resposta à Lusa, fonte da ULS Amadora-Sintra revelou que a taxa de adesão a esta greve é de cerca de 70%, com maior impacto na pneumologia, neurologia, serviço de farmácia, oftalmologia e pediatria.
O presidente do Sindicato Nacional de Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSS), que convocou o protesto, informou hoje de manhã, cerca das 09:30, que a adesão à greve era de 90 a 95% dos trabalhadores, e que estavam a ser cumpridos os serviços mínimos, com a paralisação a afetar sobretudo os serviços ao nível das análises clínicas, farmácia, radiologia e fisioterapia.
À Lusa, a ULS destacou ainda que atualmente está em curso um “processo negocial” para harmonização das condições das carreiras com os restantes profissionais das outras entidades públicas empresariais e que, neste âmbito, “foi agendada, há algumas semanas, uma reunião” para quarta-feira com os sindicatos.
A principal reivindicação dos cerca de 300 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica que trabalham na ULS Amadora-Sintra, uma das primeiras experiências de gestão privada de uma instituição pública, prende-se com a revisão da tabela salarial para a carreira, mas, em conjunto, exigem a adesão ao Acordo Coletivo de Trabalho entre o Centro Hospitalar Barreiro Montijo e outros e o STSS e outros sindicatos.
Segundo o sindicato, o conselho de administração da ULS Amadora-Sintra (que inclui o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca) começou por dizer que não podia iniciar uma negociação com o sindicato sem “autorização do novo Governo”, mas, recentemente, adiantou ter recebido autorização da tutela, embora só para a adesão ao contrato coletivo e não para a revisão da tabela salarial.
Os trabalhadores já realizaram uma greve em 27 de junho e têm também agendada uma paralisação para 25 e 26 deste mês.
LUSA/HN
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