Estes resultados surgem num momento em que vários serviços de urgência em todo o país se encontram encerrados ou com encerramento já anunciado devido à escassez de pessoal para preencher as escalas.
As iniciativas implementadas pela ULS Médio Tejo estão integradas no plano de atividades para 2024 e visam melhorar a diferenciação e a humanização dos serviços e cuidados prestados à população. O plano coloca o utente no centro do sistema de saúde local, fomentando um maior acesso aos cuidados de saúde de forma integrada, personalizada e humanizada ao longo de todo o ciclo de vida da população do Médio Tejo.
Entre os projetos já em curso, destacam-se a acreditação integral das três unidades hospitalares da ULS Médio Tejo pelo modelo internacional ACSA, com o nível máximo de “Bom”, sendo os únicos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com esta distinção. Além disso, foram implementados projetos como a “Linha Direta”, que permite a interligação de cuidados clínicos entre as unidades hospitalares através de equipamentos informáticos, e a Gestão de Casos Clínicos, que promove a partilha de conhecimentos entre médicos dos cuidados de saúde primários e especialistas hospitalares.
Outras iniciativas incluem a criação do Centro de Investigação e Inovação da ULS Médio Tejo, a constituição de uma equipa de enfermeiros especializados em reabilitação na especialidade de Ortopedia, projetos na área da Pneumologia, como “Aprender a viver com ventiloterapia” e “Ensino à pessoa com necessidade de inaloterapia”, e o “Projeto de Educação Parental” promovido pelo Serviço de Ginecologia-Obstetrícia, que este ano já registou alguns períodos de encerramento devido à falta de médicos para preencher as escalas, de acordo com as informações divulgadas pela própria ULS do Médio Tejo e notícias publicadas na imprensa regional e nacional.
Casimiro Ramos, presidente do Conselho de Administração da ULS Médio Tejo, afirma que estas iniciativas inovadoras estão a moldar o futuro da assistência médica, proporcionando um acesso à saúde com mais qualidade, personalizado e ao longo da vida dos utentes. Reconhecendo que ainda há muito por fazer, Ramos destaca o empenho e dedicação dos profissionais da ULS Médio Tejo em melhorar a saúde e o bem-estar da população do Médio Tejo, construindo um sistema de saúde local mais resiliente, eficiente, inovador e humanizado.
A criação das unidades locais de saúde tem sido fundamental para esta mudança, aproximando os cuidados de saúde das comunidades e garantindo que todos os portugueses tenham acesso a serviços médicos de qualidade, independentemente da sua localização ou situação socioeconómica.
Estes resultados positivos apresentados pela ULS Médio Tejo contrastam com a realidade de muitos serviços de urgência em Portugal, que enfrentam dificuldades devido à falta de profissionais para assegurar o seu funcionamento.
ULSMT/HN
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