Nunca se realizaram tantas cirurgias como em 2024 na região do Médio Tejo: até 30 de setembro o balanço totaliza 8.572 atos cirúrgicos – o equivalente a 46 procedimentos realizados por dia útil (mais sete do que no mesmo período do ano passado). Este resultado demonstra o empenho da equipa cirúrgica da ULS Médio Tejo em reduzir as listas de espera e garantir um acesso à saúde mais rápido.

O aumento da capacidade de resposta às necessidades dos utentes é igualmente relevante nos cuidados de saúde primários (CSP): foram realizadas 256.670 consultas médicas presenciais nos CSP até ao final do terceiro trimestre do ano, um marco que representa um crescimento de 6% face ao mesmo período do ano anterior, e um valor superior em 11.000 consultas às metas definidas pela ULS Médio Tejo. Acrescem cerca de 180.000 consultas não presenciais – totalizando perto de meio milhão de atos (435.944) realizados pelos CSP até ao final de setembro. Adicionalmente, as visitas domiciliárias – médicas e de enfermagem – registaram um aumento de 13,3% homólogos, para um acumulado de 25.212 atendimentos.

O crescimento da atividade assistencial nos CSP está intimamente relacionado com a sua integração com os cuidados hospitalares no âmbito da constituição da ULS Médio Tejo. O aumento de consultas realizadas nos CSP contrapõe com uma redução dos atendimentos dos serviços de atendimento permanente nos cinco serviços de Urgência Hospitalar da ULS Médio Tejo, que recuou 3% homólogos nos atendimentos acumulados nos primeiros nove meses do ano. No entanto, a média diária de atendimentos mantém-se elevada, com cerca de 412 utentes atendidos por dia nas cinco urgências hospitalares da ULS Médio Tejo.

Nas consultas hospitalares o acumulado dos nove meses de 2024 apresenta, também, um assinalável crescimento. Realizaram-se, em média, 743 atos por dia útil, um acumulado de quase 140.000 consultas realizadas (139.745), o que corresponde a um aumento de 4% face ao mesmo período do ano anterior. As primeiras consultas, essenciais para o acesso a cuidados diferenciados, registaram igualmente um crescimento de 3%.

A hospitalização domiciliária cresceu 9% face ao mesmo período do ano anterior. Estes números demonstram a aposta da ULS em cuidados de proximidade, centrados no doente e integrados na sua família.

“A integração dos cuidados de saúde primários com os cuidados hospitalares, desafio que abraçámos a 1 de janeiro, tem sido um fator determinante para atingir as metas definidas. Através da otimização dos processos e da partilha de informação, conseguimos garantir uma maior continuidade dos cuidados e uma melhor resposta às necessidades dos nossos utentes”, declara Fábio Ribeiro, Diretor Clínico da ULS Médio Tejo para os Cuidados de Saúde Primários.

“A recuperação da atividade cirúrgica e o aumento do número de consultas hospitalares de especialidade realizadas demonstram a capacidade de resposta da ULS Médio Tejo às necessidades dos utentes. Este balanço da atividade tão positivo não são apenas números. São ganhos reais em saúde e qualidade de vida dos nossos utentes. Tal só foi possível graças ao excelente trabalho realizado pelos diferentes serviços hospitalares profissionais de saúde e à sinergia com os cuidados de saúde primários. Juntos somos mais fortes”, declara, por sua vez, Carlos Lousada, Diretor Clínico da ULS Médio Tejo para os Cuidados Hospitalares.

PR/HN