A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) promove novamente o “Mês da Medicina Interna” em dezembro, coincidindo com as comemorações do 73º aniversário da SPMI no dia 14. A iniciativa deste ano, sob o lema “Medicina Interna, a Especialidade do Futuro, com Futuro!”, visa salientar o papel crucial dos internistas na reorganização dos serviços e hospitais face aos desafios atuais do sistema de saúde.
Segundo Luís Duarte Costa, Presidente da SPMI, os internistas estão capacitados para compreender o doente de forma holística e responder a diversas patologias, tais como AVC, diabetes, obesidade, doença vascular pulmonar, geriatria, cuidados paliativos, hospitalização domiciliária, doenças autoimunes e insuficiência cardíaca, entre outras.
Contudo, a atratividade da especialidade tem sido um problema preocupante. Nos últimos três anos, devido à deterioração das condições de trabalho, ficaram por preencher 240 vagas de formação em Medicina Interna, havendo até hospitais sem novos internos há três anos. Torna-se assim fundamental recuperar a atratividade da especialidade.
Neste sentido, a SPMI e o Colégio de Especialidade de Medicina Interna da Ordem dos Médicos apresentaram recentemente ao Ministério da Saúde o documento “Pressupostos de Valorização da Medicina Interna”, identificando os principais desafios e propondo soluções para valorizar esta especialidade essencial ao funcionamento hospitalar.
Com mais de três mil especialistas, a Medicina Interna é a maior especialidade médica hospitalar em Portugal. O internista acompanha os doentes desde a admissão na urgência ou consulta, passando pelo internamento em enfermaria, cuidados intermédios ou intensivos, até ao seguimento no domicílio, hospital de dia e cuidados paliativos.
O documento “Pressupostos de Valorização da Medicina Interna” pode ser consultado no website da SPMI.
PR/HN/MMM
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