A 16.ª edição do Fórum do Medicamento realiza-se no próximo dia 15 de novembro, no Teatro Thalia, em Lisboa, onde serão apresentados e discutidos os resultados do Estudo Intercalar do “Índex Nacional de Acesso ao Medicamento”.
Este estudo, com o suporte científico da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa e apoio da Ordem dos Farmacêuticos e da Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares, tem como principais objetivos estudar o processo de gestão de recursos humanos e o seu impacto no circuito do medicamento, caracterizar o processo de consulta farmacêutica, analisar o aumento da despesa em medicamentos em cada instituição e as medidas de controlo potencialmente adotadas, identificar as principais medidas de reorganização decorrentes do novo modelo de gestão, revisitar a real dimensão das ruturas de medicamentos nos hospitais do SNS e identificar as barreiras no acesso ao medicamento junto dos profissionais do SNS.
O painel de debate dos resultados irá reunir Alexandre Lourenço, Presidente do Conselho de Administração da ULS de Coimbra; Helena Farinha, da Direção Executiva do SNS; João Costa, da Ordem dos Médicos; e Hélder Mota Filipe, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos.
Na primeira parte do evento, será abordada a “Implementação do novo regulamento europeu de avaliação das tecnologias de saúde”, apresentado por Antun Sablek, da Charles River Associates. Segue-se um debate sobre o tema, com as intervenções de Ana Sampaio, da Associação Portuguesa Doença Inflamatória do Intestino; Joana Alves, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP); Rosário Trindade, Corporate Affairs & Market Access Director da AstraZeneca Portugal; e Cláudia Furtado, do INFARMED.
O Fórum do Medicamento é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, com o apoio da AstraZeneca. A sessão será presidida por Francisco Ramos e conta com a moderação da jornalista da RTP, Paula Rebelo.
Este ano, o estudo contempla três novos pontos de avaliação: gestão de recursos humanos, despesa em medicamentos e reorganização dos modelos de gestão, tornando-o uma ferramenta essencial para a análise e discussão do acesso ao medicamento hospitalar em Portugal.
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