Como prioridade para o seu mandato, que decorrerá entre 01 de janeiro de 2025 e 31 de dezembro de 2026, o especialista destaca o objetivo de “incrementar a “promoção mundial da prevenção das doenças do foro da alergologia e combater o aumento do número de doentes destas patologias, que atinge quase metade da população global”.

Numa nota enviada à agência Lusa, Mário Morais de Almeida, 62 anos, refere que este objetivo traduz o espírito do manifesto de ação que apresenta agora e que vai guiar a sua presidência na World Allergy Organization (WAO).

O manifesto de ação assenta em três pilares, sendo o primeiro “reduzir disparidades locais e globais nos acessos aos cuidados de saúde de imunoalergologia, através da divulgação de recomendações para entidades públicas e privadas”.

Posicionar a Organização Mundial de Alergia como “farol de harmonia orientador de segurança e qualidade no tratamento e acolhimento de todos, ignorando diferenças e divergências”, é o segundo pilar do manifesto.

O último pilar visa tornar “ainda mais visível” a WAO, através de uma estratégica promoção global para consolidação da imagem pública na investigação científica e na educação de doentes.

Mário Morais de Almeida, o primeiro português eleito para presidente a WAO, que reúne 115 sociedades de alergologia de vários países, foi presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica durante três mandatos.

Também foi presidente do Colégio de Alergia e Imunologia Clínica da Ordem dos Médicos, da Sociedade Luso-Brasileira de Alergologia e Imunologia Clínica e da Associação Portuguesa de Doentes Asmáticos, entre outros cargos.

Segundo a nota biográfica, foi também autor e coautor de mais de 350 trabalhos científicos, autor de mais de 250 artigos para revistas internacionais e de mais de 30 capítulos de livros sobre imunoalergologia.

NR/HN/Lusa