Cooprofar assina novo protocolo para recolha segura de seringas usadas

18 de Fevereiro 2025

Novo protocolo entre Cooprofar e AFP oferece solução ecológica para recolha de seringas usadas em farmácias cooperadoras, promovendo segurança e sustentabilidade no setor farmacêutico

A Cooprofar, cooperativa farmacêutica portuguesa, assinou no passado dia 31 de janeiro um novo protocolo com a Associação de Farmácias de Portugal (AFP) para implementar uma solução segura e ecológica de recolha de seringas usadas nas farmácias cooperadoras. Esta iniciativa, denominada “Seringas só no Agulhão”, visa proporcionar uma resposta eficaz à necessidade de descarte adequado de resíduos corto-perfurantes resultantes da administração de medicamentos injetáveis em ambulatório.

O novo protocolo, aprovado pelos cooperadores e para os cooperadores, disponibiliza um contentor de 30 litros destinado à recolha destes resíduos, com recolha trimestral efetuada pela empresa Ambimed. Esta medida representa um passo significativo na promoção da saúde pública e na proteção do meio ambiente, oferecendo aos utentes uma solução gratuita e segura para o descarte de seringas e agulhas usadas.

O projeto “Seringas só no Agulhão” foi originalmente lançado em 2019 pela AFP, com o objetivo de colmatar a falta de soluções seguras e ecológicas para a recolha destes materiais utilizados por pacientes que necessitam de medicamentos injetáveis. A iniciativa tem-se revelado um aliado importante tanto para a saúde como para o ambiente, sendo pioneira em Portugal neste âmbito.

A Cooprofar, fundada por farmácias, tem demonstrado um empenho constante no desenvolvimento de vantagens para o negócio farmacêutico, com especial atenção às farmácias que partilham os valores de “#sercooprofar”. Esta parceria com a AFP reforça o compromisso da cooperativa em promover soluções inovadoras e sustentáveis para o setor.

A implementação deste protocolo não só beneficia diretamente os utentes e as farmácias cooperadoras, mas também representa uma mais-valia significativa para o país. A recolha e tratamento adequados de cada seringa e agulha utilizadas permitem poupar em despesas ambientais, humanas e de saúde um montante inestimável, superando largamente os custos associados à quantidade de materiais corto-perfurantes vendidos anualmente.

PR/HN/MM

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Estudante do 2º ano do Curso de Especialização em Administração Hospitalar da ENSP NOVA; Vogal do Empreendedorismo e Parcerias da Associação de Estudantes da ENSP NOVA (AEENSP-NOVA); Mestre em Enfermagem Médico-cirúrgica; Enfermeiro especialista em Enfermagem Perioperatória na ULSEDV.

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