O mês de março, denominado “Março Azul” é assinalado mundialmente como, uma campanha de sensibilização para a prevenção e diagnóstico precoce do cancro do intestino, nomeadamente do colon e reto.
Segundo o Sistema Nacional de Saúde, são diagnosticados, por ano, cerca de 10 mil novos casos de cancro do cólon e reto. Sendo um dos tipos de cancro mais comuns e uma das principais causas de morte, torna-se primordial sensilbilizar e consciencializar a população sobre a importância da prevenção desta patologia.
Como melhores estratégias no combate e redução do risco do cancro colorretal surge a prevenção através de:
Adopção de Hábitos de Vida Saudáveis, como uma alimentação equilibrada, rica em fibras, frutas e vegetais, pobre em carnes processadas e gorduras saturadas. A prática regular de exercício físico, a manutenção de um peso adequado, a redução do consumo de álcool e a evicção do tabaco também são fatores determinantes.
Diagnóstico precoce que surge como outro aspeto essencial pois estima-se que aumenta para mais de 90% a taxa de sobrevivência. É realizado através de rastreio. O exame mais utilizado neste rastreio é a pesquisa de sangue oculto nas fezes, que deve ser efetuado entre os 50 e os 74 anos de idade ou mais cedo se existir história familiar da doença. Se se detetarem anomalias, a colonoscopia torna-se o exame de eleição que permite confirmar ou excluir a presença de lesões pré-malignas ou malignas.
Um Apelo à Ação
Procurar informação, adotar um estilo de vida saudável e realizar os rastreios recomendados são passos fundamentais para reduzir a incidência da doença. Quando esta surge numa fase inicial, pode ser assintomática. Existindo sinais e sintomas , como alterações do trânsito intestinal, sangue nas fezes, perda de peso inexplicável ou fadiga constante, o tumor pode já estar instalado .Mas existe uma boa evidência de que o cancro colorretal é, em grande parte, evitável e tratável quando detetado precocemente .
O “Março Azul” não deve ser apenas um mês de sensibilização, mas um ponto de partida para que a prevenção do cancro colorretal seja encarada como uma prioridade de saúde pública. É fundamental que a população tenha acesso a rastreios regulares e que exista um maior investimento na sensibilização e na literacia em saúde.
A prevenção é sempre o melhor remédio.
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