Desenvolvido com o apoio da Tecnimede, empresa portuguesa que oferece um portfólio de medicamentos sujeitos a receita médica e de medicamentos inovadores, da Springer Healthcare Communications e com apoio institucional da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), a Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas (SPODOM) e a Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR), este livro de bolso dirigido aos profissionais de saúde aborda as questões mais prementes sobre a osteoporose, contribuindo para a atualização científica e oferecendo apoio à prática clínica na área.
Em Portugal, a osteoporose é uma condição de saúde que, segundo dados epidemiológicos de 2019, tem uma prevalência estimada de 22% nas mulheres e de 6,7% nos homens com mais de 50 anos e apresenta um impacto social e individual considerável. Apesar da consciencialização crescente, a doença permanece subdiagnosticada e subtratada. Um exemplo preocupante é que apenas 25% das mulheres elegíveis para tratamento, com base no risco de fratura, recebem tratamento adequado. Estima-se que a osteoporose seja responsável por cerca de oito fraturas de fragilidade por hora em Portugal, com a fratura da anca a representar a fratura mais grave, necessitando quase sempre de hospitalização e intervenção cirúrgica.
Considerando o papel fundamental dos médicos de família na realização de uma avaliação inicial abrangente e minuciosa dos pacientes, este livro de bolso, elaborado com base em perguntas e respostas, apresenta-se como um recurso indispensável. As respostas a questões como a abordagem do paciente com suspeita de osteoporose, a gestão da osteopenia, as estratégias não farmacológicas e os tratamentos farmacológicos a serem considerados, o risco de osteonecrose da mandíbula, o início do tratamento após uma fratura, assim como a monitorização e a pausa terapêutica, são fruto de uma combinação de pesquisa clínica, diretrizes práticas e casos de estudo com o objetivo de promover uma abordagem holística e multidisciplinar na orientação dos pacientes com esta condição. O livro destaca ainda a importância de combater a inércia terapêutica, fundamentando as intervenções clínicas na melhor e mais robusta evidência científica que se encontra disponível.
O autor Dr. Tiago Meirinhos considera que “apesar de todos os esforços que temos feito na melhoria do rastreio e tratamento da osteoporose, são ainda muitos os utentes que diariamente sofrem fraturas de fragilidade, impactando negativamente a sua qualidade de vida, e agravando a morbimortalidade. O objetivo deste livro é proporcionar a todos os colegas, nomeadamente aos médicos de Medicina Geral e Familiar, uma ferramenta prática e de fácil acesso a todas as dúvidas de osteoporose na prática clínica, nomeadamente relacionadas com a abordagem, tratamento e seguimento destes utentes”.
Para o também autor, Prof. Doutor Fernando Pimentel dos Santos: “A osteoporose é uma doença silenciosa que afeta milhões de pessoas, especialmente idosos. O envelhecimento da população portuguesa exige atenção dos profissionais de saúde. Disponibilizar um livro prático e acessível, baseado em perguntas e respostas, assume-se como uma ferramenta valiosa para capacitar os médicos de Medicina Geral e Familiar e contribuir para que os doentes recebam o melhor cuidado possível”.
O livro “Osteoporose: Questões Fraturantes” está disponível em formato físico através do contacto direto com os Delegados de Informação Médica (DIM) ou com a Medical Science Liaison (MSL) da Tecnimede. A versão digital ficará disponível na plataforma Tecnishare. Além disso, o livro incorpora o acesso a três folhetos informativos que os médicos podem distribuir aos seus pacientes, abordando temas como nutrição, prevenção de quedas e exemplos de exercício físico a fazer na prevenção e tratamento da osteoporose.
Mais do que uma questão de saúde óssea, a osteoporose é um problema que compromete a qualidade de vida, a autonomia e a mobilidade dos doentes. Este livro tem como principal objetivo promover a sua sensibilização, prevenção e tratamento, reduzindo o impacto socioeconómico da doença e melhorando a qualidade dos cuidados prestados.
NR/PR/HN
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