Importa desde logo esclarecer que não existe uma dieta universal para a DII. Cada organismo reage de forma diferente, e o que é bem tolerado por uma pessoa pode ser prejudicial para outra. Em geral, durante as fases ativas da doença, a prioridade é reduzir a inflamação e o desconforto, optando por alimentos de fácil digestão e evitando os que possam irritar o trato gastrointestinal.
Já durante os períodos de remissão, em que a inflamação está controlada, é possível (e desejável) reintroduzir gradualmente alimentos mais variados, privilegiando uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes.
Uma das principais preocupações é evitar carências nutricionais. A DII pode dificultar a absorção de vitaminas e minerais essenciais como ferro, cálcio, vitamina D e B12. Nalguns casos, pode ser necessário recorrer à suplementação, sempre com acompanhamento clínico.
Manter um diário alimentar pode ajudar a identificar padrões e perceber que alimentos provocam desconforto. Evitar produtos ultraprocessados, refeições pesadas e alimentos muito condimentados é uma prática frequentemente recomendada, embora cada caso deva ser analisado individualmente.
Iniciativas como a série “Dar a volta à DII”, promovida pela APDI, contribuem para esclarecer e apoiar quem vive com a doença. A informação acessível e o apoio profissional fazem toda a diferença no percurso de cada pessoa.
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