O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) recebeu da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) a aprovação de três projetos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico (IC&DT), num valor global de 750 mil euros, dos quais 448 mil euros são destinados diretamente às equipas de investigação da instituição. Este financiamento consolida a estratégia científica do IPG, que tem vindo a somar sucessos em candidaturas nacionais e europeias, reforçando o seu compromisso com a investigação aplicada e a transferência de conhecimento para a sociedade.
Os projetos agora aprovados abrangem áreas de grande relevância social e científica. O primeiro, dedicado ao estudo do declínio cognitivo em idosos, pretende identificar novos marcadores imunológicos associados ao envelhecimento, com o objetivo de encontrar estratégias inovadoras para a prevenção e gestão deste problema de saúde pública em crescimento acelerado. O segundo projeto, MuSSHeal, aposta no desenvolvimento de um penso multirresponsivo e inteligente para o controlo e tratamento de feridas crónicas, utilizando materiais eletroativos numa abordagem sustentável e económica, posicionando-se na vanguarda da biotecnologia médica. O terceiro projeto, Red4Cardio, foca-se na criação de novas bebidas à base de frutos vermelhos e seus subprodutos, visando a prevenção de doenças cardiovasculares através de formulações naturais com elevado potencial antioxidante, sendo realizados ensaios in vitro, in vivo e clínicos para validar os benefícios destas soluções.
Estes projetos resultam de consórcios liderados pelo IPG, em colaboração com a Universidade da Beira Interior e a Universidade do Minho, cabendo ao Politécnico da Guarda a maior fatia do financiamento atribuído. O reconhecimento da FCT surge na sequência de uma política científica consolidada, que já permitiu ao IPG duplicar o número de unidades de investigação e desenvolvimento com classificação positiva e obter classificações de “Muito Bom” em áreas estratégicas como a biotecnologia, desporto, património, restauro, artes e sistemas eletromecatrónicos.
Com este novo impulso financeiro e científico, o IPG reforça o seu papel enquanto polo emergente de investigação aplicada no interior do país, alinhando-se com os grandes desafios da atualidade e contribuindo de forma decisiva para a inovação e desenvolvimento sustentável da região e do país
PR/HN/MM
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