A SPG realizou um inquérito a mais de 1.500 pessoas com a intenção de avaliar o conhecimento dos portugueses sobre a saúde digestiva, perceber os seus hábitos alimentares e a forma como percepcionam os seus comportamentos e atitudes como condicionantes da sua própria saúde.

Os resultados demonstram que metade da população não tem conhecimento da importância de manter um estilo de vida e alimentação saudáveis na prevenção de doenças oncológicas. De acordo com o presidente da SPG, Rui Tato Marinho “perante estes resultados, é fundamental que seja trabalhada a vertente de educação, prevenção e sensibilização relativamente à saúde do foro digestivo, de forma a consciencializar a população para bons hábitos, estilo de vida saudável e para estarem atentas a sinais e consultarem o seu médico, na luta pelo diagnóstico precoce.”

É neste sentido que a SPG considera importante criar um “espaço de maior destaque no calendário das efemérides da Saúde”, defendendo a iniciativa do Mês da Saúde Digestiva. Rui Tato Marinho assegura que, para além de contribuir para uma “maior informação e conhecimento”, a deteção atempada dos problemas de saúde “promovem a melhoria da saúde pública e poupanças ao nível do Serviço Nacional de Saúde”.

Os especialistas garantem que metade dos portugueses não considera que os exames de rastreio contribuam para a melhoria da sua Saúde Digestiva. É por isso que os profissionais defendem que “o diagnóstico precoce é a forma mais eficaz de reduzir a mortalidade, nomeadamente do cancro”. E acrescentam que “um estilo de vida saudável, uma dieta equilibrada, exercício físico regular, evitar e corrigir a obesidade e consultas periódicas com o gastrenterologista (e não apenas como última solução), são princípios centrais para prevenir doenças e garantir a boa Saúde Digestiva.”

Com o ditado “somos o que comemos” a iniciativa da SPG, que inicia esta sexta-feira e prolonga-se durante o mês de junho, quer ser “um porta-voz e uma fonte credível de informação” de alerta para os cuidados necessários da Saúde Digestiva.

HN/ Vaishaly Camões