Tratamento mundial do VIH evitou 16,5 milhões de mortes

10 de Setembro 2021

No final de 2020, 84% das pessoas que viviam com o VIH conheciam o seu estado serológico, 73% tinham acesso à terapia antirretroviral e 66% conseguiram atingir cargas indetetáveis do vírus no sangue

Os objetivos 90-90-90, acordados pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2016, exigiam que a grande maioria das pessoas que vivem com o VIH fosse testada, começasse o tratamento e tivesse a infeção reduzida para níveis indetetáveis até 2020. Atingir estes objetivos significa que um mínimo de 73% das pessoas que vivem com o VIH suprimiram as cargas virais, o que ajuda a mantê-las saudáveis e previne a continuação da propagação do vírus.

No final de 2020, 84% das pessoas que viviam com o VIH conheciam o seu estado serológico, 73% tinham acesso à terapia antirretroviral e 66% conseguiram atingir cargas indetetáveis do vírus no sangue. Entre os 37,7 milhões de pessoas que viviam com o VIH a nível mundial em 2020, estima-se que 27,5 milhões estavam a receber tratamento – o número mais do que triplicou desde 2010, mas ainda está aquém do objetivo de 30 milhões para 2020.

A implementação mundial do tratamento do VIH salvou milhões de vidas: estima-se que 16,5 milhões de mortes relacionadas com a SIDA tenham sido evitadas desde 2001. Em 2020, houve 680 000 mortes por causas relacionadas com a SIDA, um declínio de 58% de 2001 a 2020. De acordo com dados da ONUSIDA, pelo menos 40 países estão no bom caminho para alcançar uma redução de 90% na mortalidade relacionada com a SIDA até 2030, incluindo nove países da África Oriental e Austral.

NR/AO/HN

 

 

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