Investimento na saúde é uma prioridade para a população adulta

8 de Outubro 2021

Um estudo desenvolvido pela Kantar e apoiado pela GSK sobre as perceções da população adulta em relação à vacinação revelou que as atitudes mudaram após a pandemia e que mais pessoas valorizam agora a saúde.

A pesquisa, desenvolvida online pela Kantar, envolveu 16 mil adultos com mais de 50 anos, do Japão, Espanha, Itália, França, Alemanha, Brasil, EUA e Canadá, entre julho e agosto de 2021 (2.000 adultos por país).

Os resultados revelaram que a proporção de adultos que consideraram a saúde, bem-estar e independência pessoal como muito importantes aumentou após a pandemia. Antes da Covid-19, 65% dos inquiridos classificaram estes pontos como importantes, tendo aumentado para 76% após a pandemia. O inquérito também revelou que as mulheres são mais suscetíveis de classificar a saúde e o bem-estar como muito importantes no mundo pós-pandémico (81%).

Adicionalmente, a maioria (70% ou mais) dos participantes diz que vai continuar a usar máscara em público e a manter práticas de distanciamento social. A maior consciência do valor da saúde refletiu-se nos resultados do estudo, com 73% dos adultos a afirmar ser importante manter as suas vacinas em dia.

“A pandemia criou uma enorme oportunidade para termos melhores conversas com as pessoas sobre a sua saúde e, em particular, sobre como podem manter-se saudáveis na idade adulta. Com uma maior consciência das medidas preventivas que podem ser tomadas, como a vacinação de rotina, estamos a assistir a uma mudança de perceção que poderá sustentar populações mais saudáveis a longo prazo”, considera Eduardo de Gomensoro, diretor médico de Vacinas da GSK Portugal.

Oito em cada 10 inquiridos relataram ter recebido a vacina contra a Covid-19, com o mesmo número a considerar ter agora uma melhor compreensão dos benefícios da vacinação em geral. Quando questionados especificamente sobre a idade em que acreditam que o seu sistema imunitário começa a enfraquecer, cerca de 50% disseram que este declínio começa nos 50/60 anos.

A maioria (84%) dos inquiridos afirmou que a autoproteção era a principal razão para querer manter as suas vacinas em dia. Entre aqueles que falharam uma vacina, tanto homens como mulheres revelaram que não se sentiam particularmente em risco ou que lhes faltavam as informações necessárias para tomar uma decisão informada. Efetivamente, a maior barreira à vacinação é a falta de informação. As pessoas inquiridas consideram importante existir mais e melhor informação sobre quais as vacinas necessárias, em que período da vida e as razões pelas quais são recomendadas.

PR/HN/Rita Antunes

 

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