Redação, 21 abr 2020 (Lusa) – O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 1.158 nas últimas horas, com mais de 23 mil casos registados da doença em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Segundo o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortes registadas subiu de 1.119 para 1.158, enquanto as infeções aumentaram de 22.275 para 23.505.
O número de doentes dados como recuperados é de 5.833.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença com 10.052 casos, 817 mortes e 2.326 doentes recuperados.
A África Austral contabiliza 70 mortes em 3.525 casos de covid-19 e 969 doentes recuperados.
Na África Ocidental, há registo de 5.474 infeções, 140 mortes e 1.564 doentes recuperados.
A pandemia afeta 52 dos 55 países e territórios de África, com cinco países – África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Camarões – a concentrarem mais de metade das infeções e mortes associadas ao novo coronavírus.
A África do Sul continua a ser o país com mais casos – 3.525 e 58 mortes – mas o maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia, 384 em 2.718 infetados.
O Egito tem 3.333 infetados e 250 mortos, enquanto Marrocos totaliza 3.064 casos e 143 vítimas mortais.
Os Camarões contabilizam 42 mortes em 1.163 infetados.
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de infeções, com 67 casos e uma morte.
A Guiné-Bissau contabiliza 50 pessoas infetadas pelo novo coronavírus, Moçambique tem 39 casos declarados da doença e Angola soma 24 casos de covid-19 e duas mortes.
São Tomé e Príncipe continua sem casos registados, após uma primeira identificação de quatro casos positivos que não foram confirmados na segunda análise.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estão confirmados 79 casos positivos de infeção.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 167 mil mortos e infetou mais de 2,4 milhões de pessoas.
Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.
Lusa/HN
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