Interpelado pelos jornalistas à margem de uma reunião com a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (CONFAGRI) sobre a revisão dos critérios de isolamento determinados pela DGS, Jerónimo de Sousa não comentou, mas constatou que o país está a viver um momento melhor do que há um ano.
“Podemos afirmar que existe uma situação diferente de há um ano”, referiu, sustentando que, apesar do aumento do número de infeções, o de morte, que é “um elemento importante”, é menor face a 2020.
A transmissão do SARS-CoV-2 “está mais larga” por causa da variante Ómicron, “mas também é verdade que há mais testes e isso resulta inevitavelmente na identificação dos casos positivos”, apontou.
O dirigente do PCP preferiu olhar para as “dificuldades e carências do SNS” que começam a verificar-se e que podem comprometer a resposta à pandemia e na saúde.
“O reforço do SNS, reforço de profissionais capazes de responder não só ao problema da pandemia, mas também em relação a outras doenças” deveria ser a prioridade do Governo agora, elaborou Jerónimo de Sousa, apelando à criação de fatores de atração para os profissionais de saúde.
“Não há razões para pânico, há razões para preocupação, mas se forem tomadas essas medidas de reforço, acho que somos capazes de sobreviver a este drama”, completou.
O secretário-geral do PCP também disse que o Governo enfrenta um desafio de “esclarecer” a população em relação às medidas tomadas, sustentando que os “portugueses aceitarão tanto mais quanto mais compreenderem” o que está por detrás das medidas decididas.
LUSA/HN
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