Politécnico da Guarda acolhe polo do Observatório do Envelhecimento na região Centro

13 de Janeiro 2022

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai acolher nas suas instalações a sede do polo do Observatório Nacional do Envelhecimento na região Centro, foi ontem anunciado.

O anúncio da instalação do polo no IPG foi feito ontem, naquela instituição, pelo coordenador da rede nacional do Envelhecimento Ativo, Nuno Marques, durante a assinatura do acordo de adesão do AgeInFuture – Centro de Referência para o Envelhecimento Ativo e Saudável do Interior da Região Centro ao Observatório Nacional do Envelhecimento.

Segundo Nuno Marques, citado num comunicado divulgado pelo IPG, “o Observatório Nacional do Envelhecimento não vai olhar apenas para os idosos, vai também olhar para as classes etárias mais jovens”.

“Não queremos avaliar cuidados, mas sim níveis de qualidade de vida”, afirma.

O AgeInFuture é a nova estrutura dinamizada pelo IPG, pela Universidade da Beira Interior e pelos politécnicos de Castelo Branco e de Viseu para “criar melhores condições de vida aos idosos”, segundo a nota.

Na assinatura do protocolo de adesão do AgeInFuture ao Observatório Nacional do Envelhecimento, a secretária de Estado da Ação Social, Rita Mendes, afirmou que a iniciativa terá um papel de “inegável relevância para os territórios do interior e para uma parte significativa das suas comunidades”.

O AgeInFuture “irá ficar associado à estratégia do Observatório Nacional do Envelhecimento e terá como objetivo fazer uma avaliação regular dos indicadores do envelhecimento em Portugal, assim como de propor medidas de intervenção para os enfrentar e alterar”, adianta o comunicado.

“O envelhecimento da população acentuar-se-á nas próximas décadas e terá um impacto significativo na vida das pessoas e do país, afetando o crescimento económico, os cuidados de saúde e a coesão social e do território”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG, citado no documento.

Para o responsável, “pelo trabalho científico e conhecimento que se tem vindo a produzir nesta matéria, e pela colaboração direta com unidades de saúde e instituições do setor social, o Politécnico da Guarda está muito bem posicionado para apoiar a definição de políticas públicas de apoio ao envelhecimento ativo, assim como de políticas para enfrentar os problemas sociais e de saúde com que a população mais idosa se irá deparar no futuro próximo”.

“Esta parceria irá permitir unir recursos e conhecimento do Observatório Nacional do Envelhecimento e do AgeInFuture para promover o envelhecimento ativo e saudável em todo o país, em particular nas regiões do interior ainda mais envelhecidas”, sustenta.

O IPG lembra que tem desenvolvido várias iniciativas para melhorar a qualidade de vida dos idosos, como projetos de investigação sobre o bem-estar e a atividade física da população idosa, formação nas áreas do envelhecimento ativo e da educação social, cursos e ações de formação para recursos humanos que trabalham em lares e em instituições particulares de solidariedade social.

LUSA/HN

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