Baixo Mondego acompanha níveis de internamento do resto do país

13 de Janeiro 2022

O número de internamentos na região do Baixo Mondego é semelhante ao registo nacional, disse esta quinta-feira o diretor executivo do Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) daquela sub-região.

No entanto, José Luís Biscaia alertou para casos de pessoas internadas com outras patologias, mas que são também contabilizados como doentes Covid-19, já que fazem teste à entrada do internamento e são inscritos na lista da doença respiratória.

Para este responsável, tem sido dado grande foco à doença e devia perceber-se exatamente quantos casos é que na realidade estão afetos à doença no internamento.

“Os internamentos têm estado estabilizados. São 10% dos internamentos a nível nacional, nos cuidados intensivos a mesma coisa, um número perfeitamente suportável. E desses ainda temos que retirar os que estão internados não por causa do covid, mas pelas outras patologias”, explicou.

“Partiu uma perna e tem covid-19, teve um enfarte e tem covid-19. Entra na estatística da covid-19, não é na estatística dos outros”, frisou.

Apesar do grande “volume” de pessoas que contraíram o vírus, José Luís Biscaia considerou que a situação está “estabilizada”.

“Com estes dados vacinais, com a situação que existe, estamos francamente melhor para dar resposta”, concluiu.

A área de influência do ACES do Baixo Mondego corresponde aos concelhos de Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Mira, Montemor-o-Velho, Penacova e Soure, no distrito de Coimbra, Mealhada e Mortágua (distritos de Aveiro e Viseu, respetivamente), abrangendo um total de 15 centros de saúde.

LUSA/HN

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