De acordo com Patrícia Freitas, internista e coordenadora médica da VMER Amadora-Sintra “o balanço que fazemos é muito positivo e uma das razões é o facto de uma vez mais, termos assegurado 100% operacionalidade de escala”.
Em funcionamento desde o dia 1 de março de 2016, a VMER Amadora-Sintra conta com uma equipa constituída por 28 médicos e 19 enfermeiros, com formação específica e competências adquiridas na abordagem do doente critico.
“Ao longo destes seis anos de atividade a VMER do HFF foi ativada 21295 vezes, tendo assistido 21200 vítimas e realizado 55 partos. A estatística revela ainda que 91% das saídas correspondem a saídas médicas e 9% a situações de trauma. Nas saídas médicas destacam-se alguns números: 2164 ocorrências relativas a dor torácica, 1254 crises convulsivas e 1199 ocorrências referentes a alteração do estado de consciência”, afirma Patrícia Freitas.
As ativações da VMER Amadora-Sintra são efetuadas pelo CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes), que faz um processo de localização, triagem e aconselhamento. O objetivo é determinar qual é o meio de socorro mais adequado a cada ocorrência, podendo ser acionados diversos tipos de meios.
“Mais de 51,2% das vítimas socorridas tinham mais de 65 anos, havendo mesmo o registo de 17% dos casos em idosos com idade superior a 85 anos. As vítimas com idade inferior a 18 anos representam 8,5% do total de ocorrências. 58% das ocorrências deram-se no concelho de Sintra e 34% no concelho da Amadora. Os restantes 8% registaram-se noutros concelhos da região de Lisboa”, conclui Patrícia Freitas.
“O trabalho realizado pelos profissionais da VMER do HFF tem uma grande relevância social. Este serviço de âmbito pré-hospitalar tem permitido salvar inúmeras vidas, permitindo ao HFF cumprir a sua missão fora das paredes do Hospital”, refere Marco Ferreira, presidente do Conselho de Administração do HFF.
PR/HN
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