Macau cria purificador de ar com uma taxa de sucesso de 99,46%

25 de Agosto 2020

Uma equipa de cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau anunciou ter criado um purificador de ar com uma taxa de sucesso de 99,46% contra o novo tipo de coronavírus.

Este novo produto, que pretende ajudar no combate à Covid-19, pode inativar vários vírus incluindo o novo tipo de coronavírus (SARS-CoV-2), explicou a universidade em comunicado na segunda-feira.

“Este produto, foi cientificamente verificado pelo laboratório de vírus P3 da Universidade de Hong Kong, confirmando que o sistema pode inativar o novo tipo de coronavírus com eficácia. A taxa de inativação é de 99,46%”, detalhou a instituição universitária de Macau.

Os resultados demonstraram ainda que a “Unidade de filtragem e purificação de ar para inativação de novo tipo de Coronavírus” pode matar todos tipos de gripe.

“O princípio do sistema de purificação e desinfeção do ar baseia-se na interceção eletrostática de alta pressão, irradiação ultravioleta de alta eficiência com uma frequência e quantidade específicas de radiação, e um revestimento misto de polifenóis”, muito utilizados na medicina tradicional chinesa, lê-se no comunicado.

Segundo a universidade, a equipa de investigação está agora a negociar com vários grandes hotéis e ‘resorts’ em Macau a implantação do sistema para que estes se prepararem para o fluxo de turistas, que se prevê agora que aumente nas próximas semanas com a retomada dos vistos individuais e de grupo de residentes de Guangdong para Macau.

Macau foi dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia. Até ao momento foram identificados 46 casos, mas atualmente não há nenhum ativo, sem que se tenha detetado qualquer transmissão comunitária.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 809 mil mortos e infetou mais de 23,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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