Por se tratar de uma “doença silenciosa”, o dirigente da APEF destaca a relação direta entre esta doença, o tipo de alimentação, estilo de vida sedentário, fatores associados ao excesso de peso. José Presa admite que “a prevenção passa essencialmente pela adoção de uma alimentação saudável, com menor consumo de gorduras e hidratos de carbono, menor quantidade de alimentos processados e ultraprocessados, maior ingestão de vegetais e um consumo reduzido ou ausente de bebidas alcoólicas.”
O responsável explica que “esta doença consiste na acumulação de gordura nas células do fígado, resultante da sua ingestão em excesso, de maneira que o organismo não a consiga processar. É considerado Fígado Gordo quando a gordura corresponde entre cinco a 10% da massa do fígado. Pode ser uma situação simples, que não cause lesão do fígado, ou, pelo contrário, pode evoluir para inflamação deste órgão, e levar ao comprometimento da sua função e a doenças graves, como cirrose hepática ou cancro hepático.”
A doença pode manifestar-se através de sintomas como: cansaço, perda de apetite, náuseas e vómitos, icterícia e ascite, isto é, a distensão do abdómen por acumulação de líquido, numa fase mais avançada da doença.
Não existe nenhuma terapêutica específica nem medicamentos eficazes para o tratamento do fígado gordo, sendo essencial a manutenção de uma alimentação saudável.
PR/HN/Vaishaly Camões
0 Comments