“Para enfrentar muitos dos desafios da saúde da visão – incluindo as desigualdades no acesso e a falta de integração no sistema de saúde – os cuidados para a saúde da visão devem ser parte integrante da cobertura universal de saúde: todos devem ter acesso aos serviços de saúde da visão de que necessitam, com qualidade e sem barreiras financeiras”, afirma a OMS.
“Para Portugal, é uma oportunidade de mobilizar os intervenientes relevantes, concertar esforços e ultrapassar as enormes e crónicas dificuldades de acesso a cuidados para a saúde da visão no Serviço Nacional de Saúde. A liderança do Ministério da Saúde é essencial, para um processo inclusivo, idóneo, focado nas necessidades reais e em resultados mensuráveis. É uma oportunidade histórica para uma mudança paradigmática, desafiando todos os intervenientes a fazer mais e melhor. Seja para o cumprimento dos objetivos para a cobertura do erro refrativo e cirurgia à catarata, já assumidos pelo Estado Português. Seja para objetivos adicionais baseados no Eye Care Indicator Menu (ECIM) e acordados internamente”, diz a Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO).
Em comunicado, A APLO sublinhou ainda a relevância das ferramentas Package of Eye Care Interventions (PECI) e Eye Care Competency Framework (ECCF) para o planeamento e implementação das intervenções e da força de trabalho para a saúde da visão.
“Este é o momento para a máxima ambição na eliminação de toda a deficiência visual e cegueira evitável em Portugal. Os optometristas portugueses declaram o seu apoio e compromisso total para com este desafio para a ação, a ser liderada pelo Ministério da Saúde. Solicita-se uma audiência para analisar e refletir como avançar nesta iniciativa”, escreveu a associação.
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PR/HN/Rita Antunes
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