A aplicação “Polis – Healthy Smart Cities”, compatível com qualquer telemóvel, recolhe todas estas informações e remete-as para a equipa clínica deste programa de saúde, referiu a autarquia, em comunicado enviado à Lusa.
Quando se registam parâmetros clínicos desajustados, o utente é alertado da necessidade de consultar um médico, acrescentou.
Além de recolher estes marcadores de saúde, a aplicação dá ainda sugestões de alimentação e de exercícios físicos.
A “Polis – Healthy Smart Cities” dá aos utentes que integram o programa de saúde uma maior capacidade de gerirem, individualmente, a sua doença crónica.
“Com a implementação deste programa, Santa Maria da Feira torna-se pioneira a nível nacional de um sistema de saúde de medicina preventiva. Desta maneira, contribuiremos para evitar que muitos utentes acorram aos serviços do SNS [Serviço Nacional de Saúde], entupindo urgências de hospitais e agravando a situação de caos que é já uma realidade em muitas unidades hospitalares”, salientou o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, citado no comunicado.
Para o autarca, o envelhecimento da população em Portugal, associado ao facto de se assistir a uma evolução preocupante das doenças crónicas, obriga a um trabalho conjunto entre os profissionais de saúde e o poder político autárquico.
“Em Santa Maria da Feira estamos a tomar a dianteira e a liderar um processo que vai permitir aumentar a qualidade de vida das pessoas mais idosas, que passarão a usufruir de mais anos sem limitações por doença”, ressalvou.
A aplicação vai acompanhar, no âmbito de um projeto-piloto, 50 utentes com hipertensão.
LUSA/HN
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