“A vacina é recomendada, à data, num contexto de pós-exposição, ou seja, para pessoas identificadas como contactos próximos de casos notificados, uma vez que pode prevenir ou atenuar as manifestações clínicas da infeção humana por vírus Monkeypox”, refere a DGS em comunicado.
A DGS sublinha no documento que, “idealmente, a vacinação deve ser realizada nos primeiros quatro dias após o último contacto próximo com um caso, podendo esse período ir até 14 dias se a pessoa se mantiver sem sintomas”.
Os contactos próximos “deverão ser indicados após a notificação de um caso suspeito para que sejam contactados individualmente e emitida declaração para a vacinação num dos pontos de vacinação definidos por cada região de saúde”, adianta.
As autoridades de saúde reforçam a importância da identificação de pessoas que estiveram em contacto próximo com casos diagnosticados, “com a máxima celeridade, de forma a que possa ser orientada a vacinação”.
Segundo a DGS, Portugal recebeu 2.700 doses de vacina contra a infeção humana por vírus Monkeypox, doadas pela Comissão Europeia através da HERA (Autoridade de Preparação e Resposta Sanitária).
De acordo com a DGS, essas doses de vacina serão distribuídas pelas diferentes regiões do país de acordo com as necessidades específicas relacionadas com o perfil epidemiológico, que difere de região para região.
A medida foi desenvolvida pela Direção-Geral da Saúde em articulação com a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde – INFARMED, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Instituto Nacional de Saúde, Doutor Ricardo Jorge (INSA) e com as Administrações Regionais de Saúde.
Segundo a DGS, em Portugal estavam confirmados até quinta-feira 473 casos de infeção humana pelo vírus Monkeypox, um aumento de 71 casos numa semana.
LUSA/HN
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