“Se o teste for bem-sucedido, o objetivo é eliminar permanentemente os cabeceamentos para todos os jogos de sub-12 e escalões inferiores a partir da temporada 2023/24”, especifica a FA em comunicado.
Vários estudos têm relacionado os cabeceamentos na bola com uma maior tendência de sofrer doenças degenerativas no cérebro: no caso dos futebolistas profissionais, os riscos são três vezes e meia superiores ao cidadão comum.
Nos últimos anos, os campeões do mundo pela Inglaterra em 1996, Nobby Stiles e Jack Charlton – irmão de Bobby Charlton, que padece de demência –, faleceram devido a doenças degenerativas supostamente relacionadas com os repetidos ‘golpes’ de cabeça durante a carreira de futebolista.
A IFAB, organismo que define as leis do jogo de futebol, já aprovou este teste da FA, que o vai colocar em prática nos seus centros de treinos, nos clubes e diferentes escolas de futebol do país, bem como nas diversas competições jovens.
LUSA/HN
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