Em comunicado, o CHUA refere que, no primeiro semestre de 2022, foram registados 175.820 episódios de urgência, mais 52.695 do que em 2021, representando, em média, 971 atendimentos diários nas diversas tipologias dos 10 serviços de urgências assegurados pelo CHUA.
“O aumento mais expressivo verificou-se nas urgências de Pediatria, com 81,6% de acréscimo face ao mesmo período de 2021”, sublinha o centro hospitalar, acrescentando que os quatro Serviços de Urgência Básica (SUB) da região “registaram também um aumento muito substancial, na ordem dos 63%”.
Segundo o CHUA, logo a seguir às urgências, a área cirúrgica foi “a que registou o maior aumento com um total de 8.816 cirurgias, o que representa um acréscimo de 21,3% em relação ao primeiro semestre de 2021”.
Também no que se refere à atividade de consultas externas de especialidade, verificou-se um aumento de 2,8% em relação a 2021, tendo sido realizadas um total de 162.709 consultas, mais 4.444 do que no mesmo período de 2021.
Já as consultas não médicas, como é o caso das consultas de enfermagem, nutrição e psicologia, registaram um crescimento de quase 5%, correspondendo a 1.130 num total de 25.563 consultas, quantifica.
Relativamente à lista de inscritos para cirurgia, assistiu-se, de acordo com o CHUA, “a uma diminuição quer nas situações com tempos máximos de resposta garantidos esgotados (3%), quer nas situações com tempo de espera superior a um ano (11%)”.
Paralelamente ao aumento das cirurgias e das consultas, aumentou também o número de exames complementares de diagnóstico realizados no interior do centro hospitalar, reduzindo-se em 32% os exames realizados no exterior.
“Foram realizados no CHUA mais 116.605 exames que em igual período do ano anterior, num total de 2.406.600 exames”, prossegue a nota.
Nos hospitais de dia foram realizadas 29.180 sessões, o que representa um acréscimo de 10,9% relativamente ao primeiro semestre de 2021, acrescenta.
Quanto aos internamentos hospitalares, no primeiro semestre o CHUA deu alta a 15.600 doentes, representado um aumento de 2,8% face ao período homólogo de 2021.
Já na área da hospitalização domiciliária, cuja abrangência foi alargada a alguns lares algarvios em março deste ano, registaram-se 176 internamentos, correspondendo a um aumento de atividade de 17,3%.
O Centro Hospitalar Universitário do Algarve garante cuidados de saúde à população algarvia, cerca de 500 mil habitantes, número que triplica na época balnear devido ao turismo.
LUSA/HN
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