“Foi dado como dominado, agora as equipas dos bombeiros vão-se manter no local, com a vigilância muito apertada, para evitar qualquer reacendimento que é normal que surja”, disse, por seu turno, à Lusa o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa.
Para o autarca “é fundamental” ter “muitas equipas no local” devido aos reacendimentos e também “por causa dos ventos”.
“Ontem [sábado] quando começou o incêndio, pouco antes, o vento estava a começar a soprar com intensidade, por isso é que aconteceu o que aconteceu. Hoje a previsão é muito mais reduzida, mas já sabemos que nestas coisas, de vez em quando, as previsões também falham, por isso é importante ter muita gente no local sempre pronta para atacar qualquer reacendimento”, frisou.
O comandante dos bombeiros da Guarda, António Pereira, adiantou à Lusa que “foi uma noite de muito trabalho, árduo, mas agora, principalmente no flanco direito, na direção de Mizarela, uma zona de muitas escarpas e difícil acesso, há o apoio dos meios aéreos para ajudar a eliminar os pontos quentes”.
De acordo com informação disponível no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio, que deflagrou em Mizarela, pelas 15:36, teve duas frentes ativas: uma para Mizarela e a outra para Vila Cortês e está a ser combatido por 420 operacionais apoiados por 121 viaturas e dois meios aéreos.
O alerta em Aldeia Viçosa foi dado pelas 15:36 de sábado e, quase de imediato, foram evacuadas a praia fluvial de Aldeia Viçosa e a povoação de Soida.
O incêndio levou também à retirada de um grupo de campistas de 60 pessoas do parque de campismo de Mizarela que foram levados para a Guarda.
LUSA/HN
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