“Removemos as contas do Instagram e do Facebook em questão por repetidas violações das nossas políticas da Covid-19”, disse à agência de notícias AFP o porta-voz da Meta, Aaron Simpson.
A CDH, que coloca em causa a segurança das vacinas contra a Covid-19, acusou a Meta de não respeitar o seu direito à liberdade de expressão, alinhando-se às autoridades sanitárias norte-americanas.
“O Facebook está a agir como representante da cruzada do Governo federal para silenciar qualquer crítica às políticas draconianas do Executivo”, disse o fundador do organismo, Robert Kennedy Jr., citado em comunicado.
Sobrinho do ex-chefe de Estado assassinado em 1963 e filho de um ex-procurador-geral, também assassinado em 1968, é uma figura importante no panorama antivacina norte-americano.
A CDH reivindica “centenas de milhares” de seguidores no Facebook e no Instagram e partilhou, no seu comunicado, capturas de ecrã a mostrar a remoção das contas por “desinformação”.
De acordo com o CDH, a proibição pode estar ligada a uma ação movida pela organização contra a Meta, por censura.
O canal do YouTube da organização foi removido em setembro de 2021.
A Meta, que regularmente é criticada por disseminar informações falsa, vem tentando desde as últimas eleições presidenciais norte-americanas afastar-se de conteúdos políticos para se concentrar nas discussões entre familiares e comunidades de interesse.
LUSA/HN
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