Presidente da Guiné-Bissau assume liderança da luta contra a malária em África

1 de Setembro 2022

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, assumiu a liderança da Aliança dos Líderes Africanos contra a Malária, fundada em 2009 e que tem como objetivo erradicar a doença naquele continente até 2030, anunciou a Presidência guineense.

Umaro Sissoco Embaló substitui no cargo o antigo chefe de Estado do Quénia Uhuru Kanyatta.

“O paludismo continua a ser uma grande ameaça à saúde e ao desenvolvimento económico e social do nosso continente”, afirmou Umaro Sissoco Embaló, citado no documento.

O chefe de Estado guineense disse também estar empenhado em garantir que a luta contra a malária continue no “topo da agenda da União Africana”.

“A eliminação do paludismo em África, que passa pela construção de sistemas de saúde mais resilientes, salvará milhões de vidas, e contribuirá para o progresso económico e social no continente africano”, salientou.

Cerca de 96% dos casos de malária no mundo ocorrem em África, bem como 98% das mortes devido à doença.

Em 2020, a OMS estimou que mais de 600 mil africanos morreram de malária, sendo que 80% eram crianças com idade inferior a cinco anos de idade.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Candidatura de Ana Sofia Lopes à Ordem dos Médicos Dentistas entrega contestação para o CDD

A candidatura encabeçada por Ana Sofia Lopes à Ordem dos Médicos Dentistas após detalhada análise e apreciação jurídica de todo o processo eleitoral, e tendo constatado um elevado número de incongruências e aparentes irregularidades entre o modo como foram apreciadas e aceites as diversas listas, resolveu entregar no dia 11 de maio, dentro dos prazos legais, uma contestação para o CDD com o objetivo de obter uma decisão que reponha a legalidade dos factos, segundo comunicado enviado para a redação da HealthNews.

Greve dos enfermeiros com adesão global de 76,8%

A greve de sexta-feira dos enfermeiros registou uma adesão global de 76,8%, um valor que demonstra o “descontentamento que existe de norte a sul do país” nesses profissionais de saúde, anunciou o sindicato que convocou a paralisação.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights