Em declarações à agência Lusa, o autarca de Redondo, David Fialho Galego, indicou que a bactéria foi detetada apenas no balneário dos técnicos daquele pavilhão, na sequência das análises regulares feitas nos equipamentos municipais.
Nas análises mais recentes, cujos resultados chegaram à autarquia na terça-feira, “verificou-se que existia ‘legionella’ num espaço, até muito pequeno, que são os balneários dos técnicos no pavilhão gimnodesportivo”, adiantou.
Segundo o autarca, atualmente, este pavilhão é usado para “atividades de ginástica” de uma escola e para os “treinos e jogos” do Núcleo Andebol de Redondo (NAR), mas aqueles balneários “têm uma utilização muito reduzida”.
“A bactéria foi detetada no balneário dos técnicos, que não é utilizado por crianças ou utentes do pavilhão”, mas sim por “alguns técnicos”, que são sobretudo “funcionários do município”, assinalou.
Apesar de todos os balneários estarem interditos, o pavilhão gimnodesportivo está a ser utilizado, mas os utilizadores tomam banho nos balneários do polidesportivo.
“Já fizemos o plano para a desinfeção das condutas e todo o processo que tem de ser feito e, assim que terminarmos, iremos fazer uma primeira análise e, 15 dias depois, uma segunda e, se as duas forem negativas, podemos reabrir o pavilhão”, disse.
Até agora, acrescentou o presidente do município, “não há informação” sobre a existência de casos da doença.
De acordo com a Câmara de Redondo, o tratamento será efetuado através de choque químico, com aplicação de desinfetantes à base de cloro, e térmico, com circulação de água a temperatura superior a 80 graus centígrados, em toda a rede predial do pavilhão.
LUSA/HN
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