O chefe de Estado falava aos jornalistas no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, no fim de um encontro com ‘startups’ portuguesas que vão participar na edição deste ano da Web Summit.
Questionado se está preocupado que o surgimento de novas variantes possa agravar a propagação da covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa relativizou a situação, declarando que “há países que ainda não saíram da pandemia, nomeadamente asiáticos”, mas que na Europa “tem sido diferente”.
Segundo o Presidente da República, “todos os sistemas de saúde aprenderam com a pandemia e, portanto, vão acompanhar com atenção os sinais que respeitem a eventual recrudescimento de natureza pandémica”.
“Para já, a ideia é a de que estamos perante uma epidemia recorrente e que a melhor maneira de a enfrentar é a vacinação”, defendeu Marcelo Rebelo de Sousa, revelando: “Eu vacinei-me ontem [quarta-feira]”.
O chefe de Estado referiu que em Portugal “já um número muito significativo se vacinou acima dos 70, e acima dos 80 tinham-se vacinado primeiro”.
“Portanto, o que eu incentivo é que, sendo embora um gesto voluntário, os portugueses se vacinem à medida que seja possível, porque é assim que se enfrenta a situação em epidemias – partindo do princípio de que a pandemia se converte numa epidemia”, acrescentou.
LUSA/HN
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